sábado, 1 de agosto de 2020


A Consciência

Com Ciência! Junto ao Saber, o estado do Ser como essência.


            A manifestação da essência colapsa a existência em grau de infinitas possibilidades, coerentes com sua perspectiva ontológica de Ser.

            A expressão dessas possibilidades no tempo e no espaço constitui uma ordenada precipitação de acontecimentos existenciais que progressivamente abrangem graus mais expandidos de Saber. A isso chamamos evolução.

            A evolução, portanto, é um caminhar em direção a níveis cada vez mais abrangentes e complexos de possibilidades existenciais.

            Esse caminhar desvela gradativamente, de acordo com as oportunidades e com a precipitação das necessárias condições, a essência do Ser!

            A materialidade é um aspecto dessas oportunidades e condições que se fazem necessárias à expressão da essência do Ser, na Consciência!

            A realidade material como aspecto e condição de expressão na Consciência é finita, delimitada pelas perspectivas espaço-temporais; palco de sua manifestação.

            Da perspectiva finita e delimitada do espaço-tempo, não importa o quão vasto e ou o quão ínfimo sejam esse espaço-tempo; a infinitude de Ser, nunca pode ser abarcada em sua completude e, sua expressão se faz de maneira fragmentada, existencialmente pulverizada em uma diversidade de habilidades e possibilidades.

            Na realidade da condição humana de ser e existir a evolução da expressão da Consciência, caminha por graus gradativamente mais abrangentes e expandidos de complexidade através de mecanismos de intelecção.

            A intelecção é a faculdade mental de compreensão racional do Saber.

            Esses processos de intelecção utilizam-se de meios com definidos e diferentes graus de percepção existencial (densidade), a utilizar-se de um conjunto de ferramentas que didaticamente é possível denominar de corpos de expressão.

            Cada corpo de expressão detêm um conjunto de possibilidades e habilidades de manifestar a Consciência. No corpo físico, por exemplo, essa manifestação se expressa de maneira ordenada através dos órgãos e seu conjunto constitui o organismo.

            De mesma forma o corpo energético, o corpo emocional, e o corpo mental possuem determinados órgãos de expressão, constituindo-se respectivamente em organismo energético, organismo emocional, organismo mental, a manifestar determinados graus e ordens de Saber.

            À medida em que a Consciência encontra mais e mais oportunidades de manifestar graus mais complexos de compreensão, transforma, modifica esses corpos de expressão, ampliando suas possibilidades e habilidades.

            Assim evoluímos e ou passamos a manifestar níveis cada vez mais expandidos da essência do Ser que somos.

            No processo de evolução a condição humana caminha em direção a níveis cada vez mais expandidos e complexos de compreensão e de apreensão da Realidade do Ser.

            Assim especializa seus órgãos, sutilizando seus mecanismos em direção à imaterialidade de Ser.

            Cada corpo se transforma e no decorrer do processo evolutivo o intelecto humano descarta uns, e cria outros mecanismos de compreensão e expressão.

            Maneiras de descrever a história da evolução da condição humana, classificam em períodos de espaço e tempo a especialização de cada um desses corpos. Essa classificação constitui em algumas descrições as chamadas raças humanas.

            Variadas classificações são adotadas por diversas escolas que estudam a condição humana, sua evolução, sua história. Embora adotem nomenclaturas diversas todas elas concordam que a maneira de existir e de ser da criatura humana tem se transformado no decorrer do espaço-tempo terreno.

            Esses estudos e essas classificações corroboram a transformação de cada corpo de expressão no curso evolutivo e como determinadas posturas existenciais são descartas em favor de outras, a fim de abarcar níveis mais expandidos de compreensão.

            Os corpos de expressão são órgãos que se especializam dentro desses citados períodos e ou raças, a cada raça de evolução é dada ênfase na especialização de um corpo. As primeiras raças na evolução de um globo planetário vão formatando seus corpos em acordo com as possibilidades ofertadas, dos corpos de maior densidade vibracional em direção aos corpos de menor densidade vibracional; ou seja: dos corpos mais densos para os menos densos. A medida em que se manifestam passam a funcionar de maneira entrelaçada a fim de manifestar plenamente a condição humana.

Cada período de transformação ou cada raça promove um respectivo corpo de expressão como foco de esforços e intenção de especialização e, o referido corpo naquela raça é o responsável a conduzir prioritariamente as oportunidades de evolução.

            Segundo essas escolas, já percorremos em nosso globo a formação das raças em que o corpo físico, o corpo energético e o corpo emocional foram os promotores da evolução e estamos no período em que o corpo mental detêm essa prerrogativa.

            Segundo essas escolas cada globo (planeta) promove o desenvolver de uma humanidade que evolui no tempo e no espaço através de sete raças raízes. Cada raça raiz, por sua vez, se subdivide em sete sub-raças.

            Nossa humanidade terrena está no momento da aurora da sexta sub-raça da quinta raça raiz.

E já iniciamos no final da quarta raça a curva ascendente no desenvolvimento da humanidade em nosso globo.

Pois que o arco evolutivo de uma humanidade em um globo evolucionário parte na primeira raça em direção à densidade da manifestação, de menos densa e mais sutil em termos de vibração existencial, atingindo um ápice de densidade e materialidade na quarta raça e sempre crescendo em complexidade, parte para o arco ascendente na quinta raça raiz, em direção a níveis mais sutis de densidade, em maior grau de complexidade e especialização, até alcançar seu ponto de partida, transformada e realizada em seus propósitos.

            O corpo mental é o promotor da evolução da nossa quinta raça, a presente, a raça Ária. E o corpo mental abstrato promove a tônica na aurora dessa sexta sub-raça que hora se inaugura.

            O corpo mental concreto se apropria de recursos racionais do intelecto humano e o incremento da ciência com seu método dedutivo, experimental, corrobora a robustez e a especialização alcançada por esse referido corpo.

            Na medida em que adentramos na tônica da sexta sub-raça, pois essa transição não se acontece de maneira abrupta e ou estanque, até porque, toda a especialização alcançada na sub-raça precedente participa com o conhecimento necessário ao alcance dos novos objetivos.   

            Na aurora de cada nova raça, a cada nova possibilidade de expressão da Consciência, uma síntese das tônicas que mobilizaram a especialização do corpo que conduziu a evolução do período anterior, acontece.

            Nesses processos de síntese um apetite pela antiga tônica revisita a manifestação da Consciência, repassando os métodos de exploração do Saber nos moldes precedentes.

            Atualmente, o foco na atenção do controle das emoções, bem como a respectiva motivação e excitação do corpo emocional, mobiliza muitas perspectivas da experiência humana, conduzindo a templos religiosos e ou aos chamados espaços “terapêuticos” milhares de humanos em busca de soluções e respostas as questões que mobilizam sua pessoalidade.  

            Há que se ter o devido cuidado de compreender que a cada novo saber, a cada nova especialização da expressão da Consciência se integram de maneira cada vez mais estreita e complexa todos os processos evolutivos já atingidos e, dar ênfase as perspectivas e situações já exploradas, apenas oferece fugaz e superficial saciedade às necessidades de Saber e Conhecer humanos.

            Embora essas propostas de saciedade e de solução as questões que conduzem à procura de referidos “templos e espaços” sejam impositivas e externas ao Ser de quem as busca, a responsabilidade pela superficialidade e vulnerabilidade da referida solução é sempre imputada a uma inabilidade e ou incapacidade do buscador.        

            A Consciência de Si, não raro sai, a médio e longo prazo, fragilizada desses embates “curativos­-terapêuticos”, pois que, delega a si falta de crença e ou falta de técnica em relação ao trato de suas questões.

            A tônica nessa aurora de novos tempos evolutivos de nossa sexta sub raça, da quinta raça que compõe nossa humanidade presente, vem em nosso socorro, a fim de superarmos os atavismos que se impuseram na consolidação da tônica anterior.

A mente abstrata com sua permeabilidade, promoverá em diferentes graus de pertinência, uma flexibilidade mental que abrirá as portas da subjetividade da condição humana.

Estamos apenas começando a explorar essas possibilidades e suas habilidades timidamente se mostram à concretude da mente racional.

Essa timidez passa à Consciência da mente concreta, uma sensação de irrealidade e impossibilidade diante de perspectivas que se escondem no potencial da abstração humana.

Dizem as antigas escolas de Sabedoria que as proposições evolutivas no arco ascendente da evolução, são mais céleres e simples em sua manifestação. Transformando o Saber existente em formas mais contundentes e adequadas a plasticidade e instantaneidade das realidades sutis da existência.

A mente abstrata é a porta de entrada para uma interioridade de Ser que desconhece os apetites e as necessidades do saber emocional da pessoalidade, formatada para o alcance e a superação do processo de ascensão da curva evolutiva da Consciência.

A mente abstrata é o ponto de apoio a dar alcance ao Saber, à experiência da Essência imaterial do Ser e, como tal é fugidia aos limites e as expectativas concretas da razão intelectual.

O desconcerto dessas acima referidas expectativas é a condição necessária a busca de outras possibilidades e habilidades para o Saber, para a experiência dessa Essência imaterial do Ser. É como um salto no vazio para a Consciência e é esse salto no vazio que A faz ganhar leveza e existência dentro da interioridade do Ser.

Quando a mente concreta alcança uma determinada frequência de pensamentos, transcende os limites de intelecção sustentados pela lógica da concretude racional. Nessa transcendência os estímulos sensórios externos e internos abrem um campo de conhecimento capaz de sustentar um nível mais sútil, acelerado e integrado de informação.

Os aspectos racional e lógico da mente concreta cooperam de forma indispensável nesses processos de transcendência, pois preservam as estruturas que conformam a ligação, os pontos de contato, o elo a garantir coerência entre a mente individual e o cérebro físico.

A mente individual passa então a imprimir no cérebro uma nova identidade existencial e essa identidade gradativamente se impõe aos imperativos finitos e restritos da pessoalidade conduzida pela fisicalidade humana.

Nessa imposição a Consciência finalmente encontra uma novíssima oportunidade de expansão. Mergulha em uma outra maneira de conhecer, de saber e experimentar uma realidade muito mais integrada, intrinsicamente conectada com a Essência de Ser.

Essa outra maneira de conhecer, de saber e de experimentar independe de raciocínio e ou análise, pois que, adentra em um outro campo de informação, transcende os argumentos da realidade física.

Para dentro da dimensão metafísica da realidade existencial.

É a intuição!

Quando no tempo e no espaço atingirmos um determinado estágio evolutivo dentro da sexta sub raça, com os níveis de expressão da mente abstrata em manifestação mais plena; dizem as escolas que estudam a condição da evolução humana; a humanidade usará a intuição como hoje se utiliza da razão. E assim como hoje, ninguém nega a pertinência, a propriedade e a assertividade do uso da razão, nesse futuro, nesse tempo e espaço vindouro que se descortina em nosso próximo horizonte evolutivo, a intuição será nosso principal argumento de Saber.

E a mente abstrata é a ponte a nos alçar a essas perspectivas de expansão e expressão da Consciência de Ser!





           

           

domingo, 3 de maio de 2020


                                                Momento Planetário



            A criatura humana não cria a Vida, ela participa da Vida magnetizando possíveis atributos que contribuem à expressão da Vida.

            Toda realidade magnética implica determinado grau de manifestação vibratória a inferir na matéria, característica e propósitos existenciais.

            É próprio da realidade material, mesmo como sua estrutura ontológica, a coesão e ou a fusão através da resistência e da oposição (magnetismo).

             Isso se dá em função da Onipresença da Realidade Primeva em todo o tecido Cósmico Universal.

            Essa Realidade é que imprime naquilo que denominais matéria, em todas as suas densidades vibracionais, a Unicidade que sustêm a Vida em um Universo.

            Todo e qualquer “desarranjo” nessa sustentabilidade é somente aparente, pois que conduz sempre, em direção pela própria força magnética, à mais perfeita e possível manifestação dessa dita Unicidade.

            O dinamisco impresso pela infinita multiplicidade vibratória a combinar-se em um grande ciclo de manifestação Universal, impõe tensões e condições às estruturas físicas e extra físicas, que constituem a capacidade humana de compreensão e intervenção nos processos de expressão da Vida.

            Essa compreensão é  maior, à medida em que a consciência caminha em direção à Unicidade (evolução), aonde as diferenças desvelam-se como partes integradas de um todo.

            Cada ente é configurado a partir de determinado número de vibrações a agregarem-se em torno de um propósito existencial, a depender de níveis crescentes de compreensão para ter acesso à manifestação da união e à expressão da Unicidade.

            A Unicidade é a Realidade Primeva e Única possível à Vida no Universo Cósmico e como tal, nada, absolutamente nada contrário à Ela existe realmente e Sua expressão é dinâmica Intensão. É Evolução!

            As pressões exercidas pela tensão de situações existenciais desafiadoras (resistência e oposição) é o caminho mais célere e de maior economia energética ao aumento de compreensão, e à possibilidade de níveis mais expandidos de intervenção nos processos de expressão de Vida em um quadrante cósmico universal.

            A Isso chamais de expansão da Consciência! Viveis na Terra um desses momentos!

            Quanto a esse momento planetário do que denominais de pandemia, à medida em que expandis vossa compreensão, podeis admitir tudo isso como resultado do ambiente existencial terreno, a criar situações, para que forças e intensões mobilizem as condições favoráveis ao incremento e ao aumento da oposição magnética, própria da ontológica estrutura de vossa realidade material.

            A densidade vibratória de um mundo, determina os meios de maior e ou menor necessidade de força opositora, à obtenção de energia necessária ao salto de Consciência pretendido e desejado.

            Assim, a expansão do gradiente vibracional da Consciência de uma população planetária, dá-se através de caminhos que essa mesma população disponibiliza. E não poderia ser diferente.

            A essa expansão de Consciência agregareis novas compreensões que vos possibilitará liberar-se de concepções que, vos aprisionam em medo e culpa como caminho, e em mal e bem como opção.

            Assim está sendo!



Paz e Luz!

Vill    18-04-2020

quarta-feira, 21 de março de 2018

Realidade

A realidade é a representação fenomênica da expressão numinosa em sua diversidade, na perspectiva passível de apreensão dos processos de intelecção e compreensão senciente.

Esses processos se referem a uma série de recursos gradualmente adquiridos no transcorrer do caminho evolutivo da Consciência na dimensão existencial de Ser.

A dimensão existencial de Ser Humano, por sua vez, possui graduações que são adquiridas à medida em que “fazer” passa a expressar a representação do Ser na realidade objetiva da existência.

Nesse sentido a real idade existencial de Ser, enquanto representado nas ações que o definem e identificam, moldam o colapso das possíveis experiências em Sua dimensionalidade existencial.

Existem, portanto, ordens de representação e percepção da realidade de Ser.

Essas ordens correspondem à expressão das experiências vividas em “n” condições dimensionais, das possibilidades humanas de Ser e Fazer.

Essas experiências multidimenionais são ondas de potenciais possibilidades nas habilidades da Consciência, na esfera de ser e existir.

Cada parâmetro existencial expressa compreensão em determinadas ordens de representação.

Uma mesma vivência pode encontrar diferentes ordens de representação existencial, em acordo e sintonia com as respectivas realidades dimensionais que é capaz de impressionar.

Diferentes perspectivas existenciais compreendem e acolhem diferentes significados de uma mesma representação dimensional fenomênica.

Diferentes perspectivas dimensionais imprimem diferentes representações fenomênicas existenciais.

As ordens de representação da realidade existencial da condição humana entelaçam-se em perspectivas objetivas e subjetivas, de experiências de ordens dimensionais mais materiais, tanto quanto, de ordens dimensionais menos materiais,conjugando significados em cujo emaranhado dimensional é expressa a complexidade das perspectivas multidimensionais, da percepção e significação da habilidade intelecto racional da condição humana atual.

As perspectivas evolutivas da condição humana implicam em ordens, em cuja totalidade relacional, é transcendida a condição determinista da perspectiva neuro quimica cerebral.

Nessa transcendência são disparados mecanismos na anatomia sútil da condição humana encarnada, que habilitam a Consciência de Ser a experimentar e ancorar vivências pessoais de uma ordem inusitada de realidade.

Ordem essa de difícil e muitas vezes impossível representação, nas perspectivas existenciais da funcionalidade tridimensional.

Apesar da dificuldade ou impossibilidade de repreentação, a significação dessas experiências contribuem para ampliar as perspectivas criativas existenciais e interferem e transformam a realidade tridimensional da condição humana de ser e existir.

Sob essa perspectiva a criatura humana, com essas perspectivas ampliadas, atua em sua realidade de Ser e Fazer, com níveis de Consciência que parecem inexistentes e impossíveis de serem alcançados, por aqueles que ainda não experimentaram essa transcendência.

A dificuldade de representação, definição e descrição dessas vivências por meio da linguagem articulada das palavras, torna essas realidades inacessíveis, à racionalidade intelectual comum da tridimensionalidade operacional.

Em uma sociedade aonde a intelectualidade é entronizada como a única possibilidade fidedigna de compreensão e significação da realidade, toda essa gama de vivencias transcendentais, fica legada ao ostracismo conceitual da possibilidade de Ser e Fazer da condição humana.

Assim, encontra-se aprisionada dentro de palavras e seus respectivos conceitos, a habilidade e a possibilidade de transcendência da humana condição material da realidade de Ser e Fazer, ancoradas nas perspectivas objetivas da realidade física de existir, de grande parte da humanidade atual.

Lis Maria Camargo











segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Conhecimento e Percepção


Paradigmas ditados pela infabilidade científica, engessam a condição humana dentro de possibilidades consagradas de aquisição e expressão de conhecimento.

Alguns desses paradigmas colocam a condição humana sob a ditadura do expectro da racionalidade sensorial, aonde tudo aquilo que não possa ser sensorialmente mensurado e classificado, não possui existência e, portanto, nenhuma condição de conhecimento e percepção.
No desenvolvimento da linguagem, a condição de ser humano, traça uma tragetória no aperfeiçoamento e complexidade de estruturas físicas cerebrais, capazes de expressar através da codificação de sons, compreensão e comunicação de ideias e pensamentos.

A neurociência descortina um complexo entrelaçamento entre as faculdades humanas que paulatinamente adquiridas, culminam na habilidade humana da fala.

A linguagem pensada e falada, através da representação simbólica de sons e formas, exerce importantíssima perspectiva no desenvolvimento na inteligibilidade da comunicação humana.

Esse contínuo exercício de decodificação simbólica das ideias e pensamentos, ao longo da história evolutiva das sociedades humanas, alcançou parâmetros que transcenderam a expressão objetiva das necessidades concretas e sensoriais das cotidianas interações sociais.

Outros níveis de expressão que extrapolavam essas necessidades principiam a serem codificados a medida em que mais estados emocionais e novas expectativas intelectuais, vão sendo acrescentadas na interrelação humana.

O desenvolvimento da linguagem vai assim abraçando as expressões da subjetividade humana e, graus de complexidade e interatividade criam estruturas mentais capazes de interpretá-las.

A percepção humana passa a abranger e a interpretar aspectos menos físicos, de linguagem não falada, que relacionam-se com aqueles aspectos físicos e sensoriais da linguagem falada.

Esse relacionamento passa a exigir coerência, ou seja sintonia entre essas duas linguagens,a falada e não falada.

Será essa linguagem não falada um aspecto importante e inicial de uma possível capacidade de uma nova forma de comunicação, a telepática no desenvolvimento da comunicação humana?
Se assim for, será compreensível que níveis de percepção subjetiva de idéias e pensamentos trocados nos relacionamentos humanos, passem a ter cada vez mais relevância na interpretação dessas ideias e pensamentos.

Essa coerência acima citada diz respeito à complementariedade e a afinidade entre aquilo que a criatura humana expressa de maneira objetiva com o discurso, com a palavra e com o direcionamento que dá as própria posturas físicas, corporais. Também com aquilo que a criatura humana expressa de maneira subjetiva, com seu sentir, com o direcionamento que dá as suas atitudes emocionais e mentais.

Um discurso objetivo, racionalmente e intelectualmente impecável, mas que não estabeleça sintonia e entrelaçamento com o discurso subjetivo da criatura humana em questão, não apenas contradiz e nega o que os símbolos da linguagem falada tentam expressar, mas excita no ouvinte mecanismos de apreensão e desconfiança, dificultando e até mesmo impedindo a compreensão, a veracidade e a interação das ideias e pensamentos em questão.
A condição humana principia a extrapolar os sentidos como fonte exclusiva de apreensão e percepção da realidade, pois que essa realidade, torna-se na perspectiva evolutiva, colorida e formatada por uma compreensão extrassensorial, subjetiva, não material, paulatinamente tão ou mais tangível que a perspectiva sensorial, objetiva.

E todos aqueles humanos, que apostam exclusivamente em aperfeiçoar o discurso objetivo, intelectual, ignorando ou substimando o discurso subjetivo intencional?

As intenções se tornam mais transparentes nas comunicações humanas na medida em que a coerência ou a não coerência entre o discurso objetivo e o discurso subjetivo estabelece parâmetros de credibilidade, de confiabilidade e de intelegibilidade na interação.

O acesso a informação se por um lado instrumentaliza o discurso humano, igualmente, por outro, condiciona a objetividade discursiva como principal critério de veracidade e realidade.

A inteligência da condição humana expande sua capacidade de apreensão e interpretação da realidade, colapsando novos símbolos a serem codificados.

E há de se questionar, se as complexidades presentes na comunicação atual, não acontecem justamente por esses novos símbolos, serem ainda imperceptíveis a determinadas condições perceptuais humanas?
O conhecimento está a colapsar novas intenções, para as quais a condição evolutiva concorre com estruturas atualizadas às necessidades de decodificação e interpretação.

Essas estruturas estão a romper com o fundamentalismo racional, entronizado pelas estruturas científicas até aqui, rompendo com o enrijecimento de paradigmas estabelecidos.

À essa essa nova inteligibilidade, correspondem novas inteligências que se fazem não só presentes, mas fundamentais aos processos de acertividade na decodificação simbólica das comunicações humanas.

A inteligência emocional e a inteligência espiritual a corroborar a dimensão psíquica da condição humana, dimensão essa a qualificar a capacidade de apreensão e interpretação da realidade, que entrelaça os aspectos pessoais e coletivos da comunicação humana.

O discurso do homem atual está vinculado a estruturas objetivas e subjetivas da expressão humana, entrelaçando as expressões materiais e as expressões imateriais de sua condição.

A telepatia estabelece relação, compreensão e comunicação a nível intencional, motivo pelo qual a falta de coerência entre intenção e ação, incapacita o acesso a essa prática.
Talvez com o desenrolar dos aspectos evolutivos de nossa condição, possamos superar determinadas circunstâncias (como confiabilidade), que hoje se impõe à prática dessa nova maneira de comunicação.

Estamos iniciando uma nova etapa na comunicação humana e nesse início a coerência entre os discursos subjetivos e os discursos objetivos, ou seja, entre as intenções e as atitudes que definem a identidade da criatura humana, é indispensável ao aperfeiçoamento dessa habilidade.

A ciência é um instrumento criado pela condição humana para auxiliá-la na interpretação e na decodificação simbólica da realidade e como tal, maleável e ajustável às condições dessa necessidade.


Lis Maria Camargo

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Consciência e Indivíduo


Então  a história desse planeta laboratório é tão vívida e a intensa, pois que, forças atuantes em variados níveis de Consciência dimensional proliferam na realidade psíquica que cerca as mentalidades que operam essa realidade existencial chamada Terra.

Essas mesmas mentalidades são coloridas mediante a impressão de experiências e vivências semeadas e colhidas em cada um dos citados níveis de Consciência, no qual operam as mentes que constituem a psicosfera, terrena, ou seja, o arranjo relacional de crenças e conhecimentos capazes de comover a tela espaço-temporal que constitue os princípios dessa referida realidade.

Os anais dessa realidade estão inscritos nessa mesma tela, mediante circunstâncias que operam como gatilhos, na qual os conteúdos do psiquismo planetário se relaciona e movimenta-se.

Os movimentos que mantêm a posibilidade dinâmica-relacional da vida como planetariamente é concebida, é condição inalienável da perspectiva dessa realidade existencial.

E são esses mesmos movimentos que conferem à Vida-Consciência planetária, integridade, coerência e a inviolabilidade do projeto de expansão e experimentação da condição humana existencial.

Esse dinamismo é o aspecto referencial a conduzir as conquistas a serem firmadas e incorporadas no projeto Terra, de maneira que, uma vez adquiridas determinadas competências e habilidades, referentes a cada um dos níveis de Consciência a serem experimentados, passam os mesmos, a fazer parte das estruturas físicas e sútis que sustentam a Vida-Consciência na realidade existencial da mentalidade planetária.

Passo a passo, o projeto Terra disponibiliza energias necessárias à efetiva condução das vivências e experiências necessárias aos propósitos inteligentemente planificados, à realidade existencial, por vossas mentalidades criadas e disponibilizadas.

O movimento ou o dinamismo é o responsável pela “fragmentação” da Vida-Consciência em experiências e vivências, que imprimem à mente a concepção de individualidade, responsável pela percepção de Ser alguém único, indiviso e íntegro, dentro da realidade existencial que o humano terreno está a manifestar.

Os recursos científicos que organizam e estruturam o conhecimento que é disponibilizado ao trato evolutivo da mentalidade humana, refere-se a esse processo como “processo de individuação”, e é responsável pelo alicerce que sustém a personalidade ou pessoalidade da criatura humana no contexto psiquico-social da perpsectiva planetária terrena.

Esse processo abarca vivências muitas vezes desafiadoras aos modelos de conforto e segurança socialmente estabelecidos, justamente por incluir vivências e experiências que constituem-se nas cisões que, rompem as impressões de unicidade e integralidade mentalmente impressos, nos processos de formatação e constituição dos corpos físicos da condição humana terrena encarnada.

Como processo, a realidade existencial é manifestada impregnando a consciência da criatura humana com o princípio temporal da realidade, em um movimento aonde as concepções de passado, presente e futuro passeiam pelas vivências que colorem essa perspectiva dentro dessa mesma realidade.

O início do processo de formatação do corpo físico carnal da pessoa humana, acolhe forças de natureza centrípeda, na qual agregam-se os parâmetros físicos e sútis que constituirão essa pessoalidade.

Acorrem para o receptáculo corpóreo do feto, forças que desencadeiam a manifestação das determinações genéticas, sintéticamente acolhidas no perfil das informações cromossômicas do DNA.

Esse período de vida da criatura humana terrena que transcorre sobre as determinações de forças acolhedoras e receptoras de natureza centrípeda é o que permite a magnetização do Espírito em um corpo de natureza densa carnal.

Essa magnetização constituí-se na criatura humana em uma força, que continuará atuando e exercendo seu poder agregador, a fim de que as diferenças de ritmo e velocidade entre o pulso eletrônico da realidade corpórea e o pulso taquiônico do Espírito consigam coexistir em um mesmo espaço-tempo.

A Vida-Cosnciência regula a intensidade dessa força agregadora, que oscila de intensidade, no transcorrer da encarnação, diante do contato com as outras forças que atuam e interagem na realidade de cada uma das estruturas densas e sútis da criatura humana.

A partir do momento do nascimento uma outra ordem de movimento é condicionado ao existir da criatura, que deverá exprimir a Vida que veio experimentar através das forças centrífugas que seu aparelho físico é capaz de manifestar, em acordo e coerência com os genes disponibilizados ao corpo físico carnal.

Esses genes emitem informações quimicas através de seus nucleotídios e emitem informações alquímicas através de estruturas sútis contidas em cada alelo genético, e que a ciência ainda não identifica.
A relação entre as interações quimicas e alquímicas da intimidade genética do DNA humano é de maneira tão estreita e entrelaçada que é impossível delimitar aonde acaba e começa o contato entre essas duas ordens de realidades: a física e agora cientificamente detectável e a sútil e ainda não cientificamente detectável.

O já citado pulso taquiônico se manifesta através dessas estruturas sútis e é através dessa manifestação que toda a realidade entôrno da criatura humana é também qualificada espiritualmente, mantendo o propósito da expressão de cada intensão que significa a Vida-Consciência.

Estar no mundo significa qualificar espiritualmente o mundo e essa tarefa cabe a condição humana realizar.

A criatura humana é agente de criação e dispersão da Consciência e, imprime a sua volta qualificações capazes de promover tanto e evolução e expansão da Vida, como involução e retração da Vida. 

O projeto Terra em sua face transcendente atua de maneira a inseminar com sua contraparte espiritual, a semente da Vida em paragens galácticas considerada inóspidas à expressão de corpos físicos biologicamente inteligentes.

É a realidade psíquica da condição humana, a força centrífuga que condiciona a oportunidade dessa referida inseminação ocorrer.

Leis galácticas que regem essas oportunidades encarregam-se de viabilizar e encaminhar os pulsos taquiônicos coerentes gerados no projeto Terra, bem como, leis galácticas que regem os princípios de permeabilidade da Consciência na disseminação da Vida, encarregam-se de inviabilizar e conter os pulsos taquiônicos incoerentes gerados no projeto Terra.

Paz e Luz
Vill
20-10-17